segunda-feira, 22 de julho de 2013

Sepultura encerra sessões de gravação do novo disco

 Após 40 dias de intenso trabalho com os produtores Ross Robinson e Steve Evetts o Sepultura encerrou na semana passada as gravações de seu novo disco, que será lançado ainda esse ano pela Nuclear Blast.
Em um formato de trabalho um tanto quanto insólito Robinson se concentrou unicamente em extrair as melhores performances dos músicos, supervisionou a, digamos, `parte emocional` da gravação, enquanto Evetts cuidou das timbragens, captação, etc. Inclusive Evetts cuidará sozinho da mixagem e masterização do disco.
 O novo álbum se chamará `The Mediator Between The Head And The Hands Must Be The Heart` e terá 10 músicas inéditas, entre elas `The Age Of The Atheist`, Tsunami`, `The Vatican`, `Trauma Of War` e `Grief`, além de 2 covers, que mantém uma longa tradição nos discos do Sepultura.
Dessa vez as músicas regravadas foram `Zombie Ritual`, do Death, e `Da Lama Ao Caos`, de Chico Science & Nação Zumbi.
Já posso imaginar o protesto e indignação da parte mais xiita do público do Sepultura em relação à faixa do superestimado grupo de mangue beat.
 Durante as gravações no estúdio/casa de Robinson, em Venice (Califórnia), a banda recebeu uma visita ilustre: Dave Lombardo, que estava passeando nas imediações com os cachorros e os filhos. Sem perca de tempo a banda e Robinson o convidaram para fazer uma participação no disco, convite aceito na hora! Rapidamente 2 sets de bateria foram montados e Lombardo e Eloy Casagrande deram início a uma jam tribal, que será usada em uma das faixas de `Mediator`.
 O longo e bastante diferente nome do novo disco foi diretamente inspirado pelo mega clássico filme `Metrópolis`, de Fritz Lang.
Em recente entrevista ao Diário de Pernambuco, que através de um blog documentou todo o processo de gravação do novo disco do Sepultura http://blogs.diariodepernambuco.com.br/estudiosepultura/en/,
 Andreas Kisser falou bastante sobre o nome do álbum ``Eu me inspirei em uma frase que é a mensagem central da história (do filme Metrópolis) -  o mediador entre a cabeça e as mãos deve ser o coração – para expressar o que dizemos nas letras. No filme, um milionário maluco deseja transformar um robô em uma pessoa. Isso é quase o oposto do que vivemos hoje em dia. Mais do que nunca somos robotizados, pela internet, óculos do Google, chips sob nossas peles e a escravidão globalizada que a nossa sociedade sofre nos dias atuais. A frase aponta o coração como fator humano que mantém o homem como homem e não um robô. O coração bate com a liberdade de escolha, nós temos que pensar por nós próprios para criarmos um mundo real, não uma matrix``.
 Provando que o Sepultura se encontra em uma fase particularmente criativa Andreas descreveu no mesmo blog como é a intro do disco ``Vou contar a vocês como é a intro do disco: na verdade, a intro é a demo que fizemos pouco antes de irmos para o estúdio, com todas as músicas tocadas ao mesmo tempo! Todas as músicas ao mesmo tempo!!! É Como se você estivesse, de uma só vez, escutando todas as canções que você vai escutar em separado ao longo do álbum. Soa muito legal, barulhento, poderoso! Tudo isso resultado de um acidente que tive em meu computador, cada canção tinha sua própria faixa, então eu acidentalmente toquei todas as músicas juntas, elas se tornaram fortes e belas, por essa razão decidi mostrar aos caras e eles gostaram. Então tínhamos nossa intro e esta foi uma das últimas coisas que fizemos``.
O blog do Diário de Pernambuco deverá continuar suas postagens até o lançamento de `Mediator`, que ao que tudo indica será realizado em outubro.


 VAI TER BATUQUE!















Nenhum comentário: